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Uma pesquisa realizada pelo PoderData, entre 12 e 14 de outubro de 2024, revelou que os evangélicos têm uma maior propensão a participar de apostas online, com 29% dos entrevistados deste grupo afirmando já ter apostado em sites de jogos, em comparação com 22% dos católicos. Esse dado surpreende, considerando que as denominações evangélicas condenam os jogos de azar.

O crescimento das apostas online, conhecidas como “bets”, tem gerado preocupações, especialmente em relação ao vício que essa prática pode promover. Autoridades e líderes religiosos, como o psicólogo e teólogo Eliézer Caroliv, têm se manifestado sobre o impacto econômico e emocional das apostas.

Caroliv descreveu as plataformas de apostas como algo “nebuloso”, com o potencial de causar desestabilidade, tanto no nível individual quanto social. Ele destacou que muitos começam com apostas esporádicas, mas acabam em situações de dívidas significativas.

Caroliv também apontou a importância de pais e pastores estarem atentos a essas questões, recomendando que o tema seja abordado nas comunidades de fé para preservar a saúde mental e espiritual dos fiéis. Ele acredita que o diálogo aberto entre pais e filhos sobre essa realidade é crucial para prevenir o envolvimento com apostas.

O estudo também mostrou que o endividamento entre os evangélicos que apostam online é mais alto do que entre os católicos: 21% dos evangélicos relataram dívidas relacionadas às apostas, contra 12% dos católicos.

A pesquisa foi realizada com 2.500 entrevistas em 181 municípios de todo o Brasil, com uma margem de erro de 2 pontos percentuais.

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