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Uma menina de 1 ano e 8 meses morreu por suspeita de complicações provocadas pelo Metapneumovírus, em Francisco Beltrão, no Sudoeste do Paraná. A Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) investiga a morte, que aconteceu em 13 de dezembro.

Em nota encaminhada à imprensa, a Sesa afirmou que uma análise do Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen) vai confirmar ou descartar a presença do Metapneumovírus Humano (HMPV) na criança. “A doença está em destaque nos últimos dias por um suposto aumento de casos na China, o que a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou estar dentro do normal.”A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra vírus e suas complicações. A vacina da Covid-19 e da Influenza estão disponíveis no SUS e protegem contra as formas graves de doenças respiratórias, reduzindo as hospitalizações e consequentemente o número de óbitos pelas variantes de maior circulação”, diz a nota.

metapneumovírus humano (HMPV) é um vírus respiratório que tem chamado atenção devido ao aumento de casos na China, especialmente entre crianças e adolescentes. Apesar disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça que o HMPV não é uma nova ameaça. Ele circula globalmente há bastante tempo, tendo sido identificado no início dos anos 2000. Diante disso, o Hospital Pequeno Príncipe destaca a importância de medidas simples de prevenção para controlar as diferentes infecções respiratórias.

De acordo com o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza Costa Júnior, do Hospital Pequeno Príncipe, a infecção por HMPV tende a ser mais grave em crianças, principalmente pela imunidade mais baixa. “Além disso, há o impacto das comorbidades que podem estar presentes. Por exemplo, crianças em tratamento quimioterápico, que utilizam imunossupressores, ou pacientes obesos, hipertensos ou diabéticos são os grupos de maior risco”, afirma o especialista.

O que é o metapneumovírus humano (HMPV)?

O HMPV é um vírus respiratório que costuma manifestar-se em períodos de clima mais frio, quando infecções respiratórias são mais frequentes. Ele afeta as vias respiratórias superiores, incluindo nariz, garganta e pulmões. A transmissão ocorre principalmente por: gotículas respiratórias e contato próximo com pessoas infectadas e superfícies contaminadas. Por isso, locais fechados ou com aglomerações aumentam significativamente o risco de contaminação.

Embora o alto número de casos na China esteja associado à grande densidade populacional, em um mundo globalizado, é fundamental monitorar a situação do vírus em outros países, incluindo o Brasil, bem como novas cepas e variantes.

Sinais e sintomas do metapneumovírus

Os sintomas mais comuns do HMPV incluem:

Entretanto, em casos graves, a infecção pode evoluir para pneumonia, especialmente em crianças, idosos e pessoas com comorbidades, como diabetes, obesidade e hipertensão.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico do metapneumovírus é realizado por meio de testes laboratoriais que analisam secreção respiratória e identificam o vírus em um painel viral. Atualmente, não existe uma vacina ou terapia antiviral específica para o HMPV. Assim, o tratamento é sintomático e depende da avaliação médica.

Como prevenir o metapneumovírus humano (HMPV)?

A pandemia da COVID-19 trouxe lições valiosas sobre a prevenção de infecções respiratórias. Dessa forma, medidas simples podem reduzir o risco de contaminação pelo HMPV.

Veja abaixo a nota emitida Sesa:

“A Secretaria de Estado da Saúde está apurando as causas da morte de uma criança no Hospital Regional de Francisco Beltrão. Há suspeita de relação com Metapneumovírus Humano (HMPV) e uma análise do Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen) vai confirmar ou descartar a presença do vírus. Portanto, nesse momento é temerário afirmar que a causa da morte é o vírus.

O HMPV é um vírus respiratório comum, que causa infecções nas vias respiratórias superiores e inferiores. Foi identificado pela primeira vez no Brasil em 2004 e usualmente apresenta características gripais leves, podendo eventualmente evoluir para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). No ano passado mais de mil casos foram registrados no Paraná.

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