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Entidade pede a apuração dos fatos que causaram a morte de Thathyele Alves da Silva, 26 anos, estava grávida a espera do segundo filho e passou mais de três horas a espera de um leito. Ela morreu na quarta, 20, na UTI do Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, município da Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O bebê, um menino, também morreu.

thathyele

A Rede Nacional Feminista de Sáude Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, em nota, afirma que essas mortes não podem ser investigadas apenas pela gestão de saúde do município. “Pleiteamos que a SESA/PR e o Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna, com uma câmara técnica interinstitucional de análise dos óbitos maternos, acompanhem toda a investigação, assim como o Ministério Público do Paraná”, diz.

Ainda conforme a nota, as “duas mortes seriam provavelmente evitáveis, caso tivessem recebido todos os cuidados recomendados por tantos protocolos e politicas em vigência como o MÃE PARANAENSE e o REDE ALYNE do governo federal.”

Entre os questionamentos estariam o fato de ter havido negligência ou omissão por parte do hospital e dos profissionais que a atenderam nas várias internações e também na rede básica? Quando os profissionais desses serviços tiveram cursos de atualização sobre a busca e diagnóstico precoce de tuberculose pulmonar e sobre patologias obstétricas evitáveis? O Hospital Angelina Caron seria um hospital adequadamente capacitado para atender gestações de alto risco? A gestante Thathyele deveria ter sido encaminhada há mais tempo para o Hospital de Clinicas de Curitiba”, pontua a entidade.

“Solicitamos rapidez e a máxima seriedade na investigação e análise, e na divulgação das medidas tomadas para a correção de problemas na atenção obstétrica na região, evitando novas mortes maternas e fetais. Como já é sabido, os índices de Morte Materna no país e no Paraná ainda são muito altos” e a maioria dessas”, conforme o documento da entidade.

Procurada pela reportagem a Secretaria de Estado da Saúde (SESA-PR) informou que o caso deve ser investigado pela secretaria municipal de onde o fato ocorreu.

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